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Bertoldo Crédito: Lina Sumizono |
Espetáculo Bertoldo – Estudo nº 1
ou O Tubarão que queria ser gente foi apresentado ao público pela trupe
amazonense, como parte do projeto Caixa Cultural.
Durante as férias de julho, a saga de Bertoldo – Estudo nº
1 ou O Tubarão que queria ser gente contou com a presença de mais de 1,6
mil pessoas, garantindo ingressos esgotados durante a curta temporada de 10 a
20 de julho na capital paranaense pelo programa CAIXA Cultural.
As apresentações do espetáculo infanto-juvenil resultaram
inclusive em uma sessão extra. Conforme os responsáveis, a peça foi “um
verdadeiro arrasa-quarteirão”, com filas que dobravam as quadras do centro para
quem queria assegurar os ingressos distribuídos 30 minutos antes de cada
sessão.
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Bertoldo Crédito: Lina Sumizono |
Fundador da Buia Teatro Company (em parceria com a atriz, figurinista e artista visual Maria Hagge), o diretor e dramaturgo Tércio Silva declara que toda a trupe é grata à equipe da Caixa Cultural Curitiba pela parceria e por transformarem um espaço tão especial – com 125 lugares fixos, mas que precisou receber pelo menos 75 cadeiras extras durante as apresentações da companhia amazonense – em acesso real à cultura e ao teatro de qualidade para as infâncias.
“Saber que mais de 1,6 mil pessoas mergulharam com a gente
nessa fábula brechtiana sobre coragem, liberdade e transformação nos deixa
profundamente tocados. Saímos dessa temporada com o coração aquecido e a
certeza de que nosso trabalho alcançou muitos corações. Isso nos dá força para
seguir, mesmo diante das dificuldades”, salienta.
Com dramaturgia de Christine Röhrig, direção do
próprio Tércio e músicas originais compostas em parceria com o argentino Gustavo
Kurlat, a encenação mistura palavras, canções, formas animadas e uma
cenografia viva, com figurinos inspirados na obra do artista Arthur Bispo do
Rosário.
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Bertoldo Crédito: Lina Sumizono |
Segundo o diretor, Bertoldo – Estudo nº 1 ou O Tubarão que queria ser gente trata de temas cruciais, como a busca por aceitação e a importância da amizade, e questiona a ética de ações predatórias e a manipulação de informações. “Nossa proposta sempre foi unir arte e pensamento crítico, beleza e provocação, em um teatro voltado para todas as idades e que dialoga com o presente, apostando na formação de plateias conscientes desde cedo. É uma experiência que mexe com as emoções e convida o público a refletir, independentemente da idade”, finaliza.
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